segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Características do imóvel: Tipologia


A tipologia de uma casa é-lhe atribuída pelo número de quartos. Esta nomenclatura veio substituir o conceito de assoalhadas, e aparece como T0, T1, T2, T3, etc, consoante o número de quartos.

Tornou-se assim mais clara a definição de um imóvel num anúncio, isenta de erros e possíveis enganos, já que o conceito assoalhadas referia-se à soma de quartos e salas.



A quase totalidade das pessoas quando adquirem a sua primeira casa têm uma ambição para o futuro, que é a desta não ser a casa para toda a vida. Subsiste o desejo de em alguma altura da vida existir a possibilidade de mudar para uma casa maior, mais recente, noutra zona, etc. Enfim, uma casa que corresponda a um ideal pessoal. Desejo esse que, pode ou não, concretizar-se.

Na realidade é um desejo difícil de realizar, em especial em alturas de contenção económica como a que estamos.

Para atingir a situação em que é possível ir de armas e bagagens para a tal casa de sonho é preciso reunir um sem número de condições, quase todas de foro económico, entre as quais encontrar comprador para a "primeira casa provisória". E em todas as situações de crise económica, a oferta é maior do que a procura, logo não é fácil vender um imóvel.


Portanto, o meu conselho é o seguinte:

Quer se trate de uma só pessoa, ou de um casal sem filhos, invistam sempre numa casa que tenha no mínimo dois quartos.

Não digo para abandonarem o sonho de, no futuro, viverem na tal moradia isolada à beira mar. Mas, ao escolher a primeira casa, tenham o cuidado de investir num imóvel que, pode não ser a casa dos vossos sonhos, mas onde se possam sentir bem durante 10 ou 20 anos. Uma casa que vos acompanhe e que corresponda às vossas necessidades de hoje e de amanhã, quer seja aumentar a família ou não. Aliás, um quarto extra nunca prejudicou ninguém: pode ser utilizado como quarto de hóspedes, escritório, ginásio, uma segunda sala, etc. Num instante é remodelado para quarto de bébé e, é uma enorme mais-valia na altura de vender o imóvel.


Igualmente, fujam das casas com kitchenettes. A existência deste tipo de cozinhas só se justifica num T0 e em aparthotéis. E, por mais engraçadinhas que possam parecer na altura da visita ao imóvel, na realidade ninguém acabará por gostar, a longo prazo, de ter o frigorífico encostado ao sofá, ou de ver a pilha de louça por lavar mal entra pela porta.




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